O Árctico está a derreter mais rápido do que as previsões da ONU
1979 – 2005
O degelo do Árctico leva já 30 anos de avanço sobre as previsões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC). Assim, durante o Verão, o oceano árctico pode ficar livre ou quase livre de gelo já em 2020, três décadas mais cedo do que as piores previsões do IPCC, que apontavam para 2050.
A imagem mostra os limites do Árctico em 1979 e a zona gelada restante em 2005, vendo-se uma grande diferença entre estas datas.
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Consequências do degelo do Árctico
O degelo no Árctico pode ameaçar pessoas e espécies animais. Estas conclusões foram publicadas no Arctic Climate Impact Assessment (ACIA), relatório elaborado por mais de 200 cientistas.
O acelerado degelo no Árctico é visível e, as temperaturas naquela região estão a subir, duas vezes mais do que na generalidade do planeta e podem ascender aos 4º-7º Celsius (7-13 Fahrenheit) no ano de 2100.
A Sibéria e o Alasca já aqueceram 2º-3º C desde 1950.O mar gelado no Pólo Norte pode simplesmente desaparecer antes do final do século e, os cientistas sabem que a massa de gelo já regrediu entre 15 a 20 por cento nos últimos 30 anos.
Algumas espécies animais, como os ursos polares, não deverão resistir a alterações tão acentuadas. Se se verificar a perda quase total da massa de gelo os ursos polares muito provavelmente não terão capacidade para sobreviver como espécie.
Os lemmings (espécie de roedores), caribus, alces, mochos da neve, que vivem na terra e não no gelo, estão a ser empurrados para norte em direcção a habitats mais restritos.
O aquecimento global nos pólos, está a afectar 4 milhões de pessoas. O degelo está já a provocar o colapso em alguns edifícios na Rússia e Canadá, devido à fusão do gelo nas camadas do subsolo que também tem vindo a provocar instabilidade nos oleodutos, estradas e aeroportos.
8ºE
Ana Campos nº2
Inês Palma nº15
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