IP4 ainda é demasiado mortífero
Diário de Notícias (2005) |
Arquivo DN-Amin Chaar |
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As colisões frontais no IP4 “são de tal forma violentas que continua a ser a estrada do País com maior probabilidade de morte em caso de acidente”. Quem o diz é Luís Bastos, presidente da Associação de Utilizadores do IP4 (AUIP4), que continua a reivindicar radares fixos, visíveis e sinalizados com possibilidade de autuação, e separadores centrais para combater a sinistralidade naquela via – onde, desde 1993, data em que abriu em toda a sua extensão, já morreram 240 pessoas em acidentes de viação. Embora reconheça que o número de mortes diminuiu desde que foi eliminada a via reversível em praticamente toda a extensão onde existem três faixas, feita uma repavimentação e colocada sinalização horizontal e vertical, a sinistralidade ainda regista valores demasiado altos em 2004, os acidentes provocaram a morte a 33 pessoas e, este ano, foram 17 as vítimas mortais. Um percurso pelo que tem sido, ao longo dos anos, a cobertura foto jornalística dos acidentes no IP4, que liga os distritos do Porto, Vila Real e Bragança, foi a forma encontrada pela AUIP4 para assinalar, hoje, o Dia Mundial dos Acidentes de Viação. Esta exposição de 32 fotografias – cedidas por órgãos de comunicação social nacionais e regionais e, se a meteorologia o permitir, expostas na zona do Alto de Espinho, o troço mais mortífero – “é um retrato daquilo que é uma guerra nas estradas portuguesas e dos dramas” daquele itinerário, disse Luís Bastos.
Joana de Belém (DN 20/11/2005) |
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