Os blogs escolares têm-se afirmado como um poderoso instrumento para alunos e professores. Gostaria de deixar uma pequena reflexão baseada na minha curta experiência enquanto “gestor” do Geographicae.
Os blogs podem cumprir, em minha opinião, algumas tarefas e ser muito eficazes no processo de ensino/aprendizagem, a saber:
- É uma nova forma de comunicação professor/aluno muito útil, sobretudo em disciplinas com reduzida carga horária semanal. É um instrumento interactivo que vai mantendo o aluno ligado à disciplina. Imagine-se uma disciplina com um bloco de 90 minutos semanais. Junte-se um feriado e mais umas férias de Natal. Temos ausência de aulas em grandes períodos de tempo. Os alunos podem manter o contacto com a disciplina através do blog;
- Pode ser mais um instrumento de estudo e de apoio às aulas. Apesar dos vários mnodelos existentes, o blog pode funcionar como apoio ao manual, através da divulgação de outros documentos, imagens, aprofundar temas e, ainda pode conter correcção de testes e divulgação de sites de interesse. Este papel pode também ser bem desempenhado por uma plataforma de e-learning. No entanto, há muitas escolas que ainda não dispõem de plataformas e, mesmo nesses casos, os blogs podem ser complementares. Aliás, essa funcionalidade está presente em qualquer tipo de plataforma de e-learning.
- Pode ser uma forma muito eficar para a motivação dos alunos, para as diferentes unidades temáticos e/ou disciplina. Esta tem sido, em minha opinião, a grande vantyagem do Geographicae, pois nele estão publicados numerosos trabalhos de alunos que sentem orgulho em ver o seu nome nos artigos e seu trabalho tornado visível.
- Não requer muitos recursos da Escola. Alguns computadores com ligação à internet nos CRE são suficientes, em especial para os alunos que não dispõem de intenet em casa. Implica, nop entanto, algum envolvimento extra do professor que gere o blog.
Olá!!
Bom blog! Li algures que é de um dos autores do livro da Santillana “À Descoberta”. Trata-sde do Manuel ou do Pedro? Se for o Pedro peço que encaminhe para o Manuel. Há muito que não sei nada dele e gostava de receber notícias!
Que o blog continue a ter esta qualidade e parabéns por ele.
Saudações geográficas
Manuela
Seu comentário resume a qualidade deste blog, e a reflexão sobre os usos do blog, enquanto ferramenta de aprendizaem faz todo o sentido. Visite também o site: http://www.visaogeografica.com e conheça mais sobre o mundo da Geografia.
Obrigado Manuela. É sempre bom ter Geógrafos por cá…
ola
Boa Tarde
meus parabens o site ta muito bom.
OLá! já há uns tempos que tenho vindo a espreitar o seu blog.
Como professora de Geografia, estou fascinada com tantas potencialidades que este mundo virtual tem e nos permite explorar. Pena que eu seja tão inapta neste domínios. De qualquer forma. MUITOS PARABÉNS!…o seu blog e tantos outros sítios são um verdadeiro fascínio.
Quanto às potencialidades pedagógicas, só pela diferença valeriam a pena, mas penso q não é só isso. É o facto de se poder acrescentar imagens, filmes, esquemas dinâmicos que melhor exemplificam aquilo de que se trata nas aulas. A maior valia será sem dúvida a possibilidade de desenvolver autonomias e a capacidade exploratória dos alunos….só temos que lhes “ensinar a pescar”… em águas não poluidas e com peixes de qualidade
OLá!
Sou aluna de Geografia e sinto que não existem muitos materiais de apoio, como livros sobre determinados temas à venda. Ou porque não existem, ou simplesmente estão quase sempre esgotados, fazendo uma comparação com outras áreas de formação. Isso é um facto limitador para quem está num ensino superior, como é o meu caso.
Como aluna de Geografia, desejaria felicitá-lo pela vasta informação que oferece, mas também seria interessante referir autores e livros sobre certos assuntos, como a geografia cultural, que neste momento é um dos temas pelo qual mais me interesso.
MUITOS PARABÉNS pelo seu blog e espero que continue por muito mais tempo.
Olá, achei interessante sua sujestão, sou professor de geografia da rede pública do Paraná, estou participando da formação continuada de professores, e evidentemente que tenho percebido as deficiências do ensino de geografia no âmbito da inclusão digital, acho que falta mais informação do uso da Internet nas aulas, precisamos trocar mais idéias. Mas sem dúvida que a boa formação do professor é fundamental, ai é só utilizar os recursos da internet.
Caro amigo,
só agora tomei conhecimento deste teu excelente trabalho!!!
Ao viajar pelos vários artigos chega-se facilmente à conclusão que é definitivamente um contributo importante para o ensino da Geografia bem como para uma melhor aprendizagem da disciplina pelos nossos alunos.
Está claramente construído à tua imagem: com rigor, seriedade e sentido didáctico. Fontes de informação deste tipo não abundam por aqui.
Um dia destes mostrar-te-ei também o meu “cantinho” geográfico (ainda em construção).
Abraços.
Manuel
Parabéns pela qualidade das informações e imagens apresentadas.
Prof. Augusto César Pinheiro da Silva
PUC-Rio de Janeiro
Brasil
Olá amigo de além-mar… saudações geográficas brasileiras e parabéns pelo poderoso site… Paulo Freire dizia que a educação deve ser gostosa, você está praticando essa gostosura da educação…
olá,
Parabéns pela iniciativa de criar um blog para difundir o conhecimento geográfico e despertar nos alunos o interesse pelo estudo da Geografia. O blog, é sem dúvida uma ferramenta muito didáctica, versátil e moderna de ensinar Geografia.
Saudações Geográficas 🙂
Caro Pedro,
Algum tempo atrás, verificando a existência de blogs de meu interesse, encontrei este.
Sou professora de Geografia, formadora de professores (Unesp, campus de Rio Claro) e coordenadora de uma escola de ensino fundamental.
Para facilitar minha comunicação com os estudantes e com os professores lancei mão do recurso internet. Primeiramente com páginas de grupo, depois com blogs.
Fiquei encantada com a forma como tem se utilizado dessa ferramenta.
Também participo de uma ONG (IBEV) que no próximo ano desenvolverá um projeto em parceria com uma Ong de Portugal, a ASPEA. Se os conhece, entre em contato para saber do nosso projeto, pois acredito que pode ser interessante sua participação.
Visite também nosso site http://www.ibev.org
Abraços.
Bernadete
por volta da 1h40 da manha um forte abalo sentiu se aqui em cabul. e gostava de saber onde foi o epicentro
alguem ai pode me falar alguma coisa sobre as queimadas na amazonia?
CAros, estava procurando sobre mapas de Stratford City, Londres, quando me dei com esse blog. Muito bom e já adicionei aos meus favoritos!
Desejo saber se vocês podem me ajudar a encontrar mapa de Stratford City, Londres, com curvas de nível. Faço Arquitetura e Urbanismo e precisamos fazer uma maquete deste bairro em londres e o nosso tempo está curto e os mapas complicados.
Mais uma vez, parabéns!
Regina Martins
São Paulo/SP – Brasil
Oii gostaria de saber o fenômeno geográfico do mapa esperança de vida
Olá, professor, aqui escreve a Inês Nunes do 7ºG.
Gostaria de informar que tenho um artigo (ou reportagem) sobre o Colmeal, que é uma pequena aldeia com lindas paisagens.
Vou enviar-lhe pelo e-mail da minha mãe pois ela é que têm o seu, se quiser o artigo, claro.
Já agora, o Blog está muito giro!!
Inês
Embora profissionalmente não tenha nada a ver com a geografia é uma área que sempre gostei e me procuro manter mais ou menos actualizado. De facto é de louvar que haja professores que se dedicam por todos os meios a divulgar os seus conhecimentos. Parabéns Pedro pela forma como te dedicas à arte de ministrar determinados conteúdos… Um abraço de Vila Real.
Jorge
OLá Jorge, manda sempre
Olá Pedro, saudações, parabéns pelo blog, sou aluna de geografia, me formo este ano, e este blog será mais um instrumento de trabalho pra mim, agradeço por disponibilizar seus asuntos para nós.
Um grande abraço
Paty
Parabens por este belíssimo trabalho.
Gostei imenso.
Andava aqui na net a procura de dados de estações meteorológicas dos diversos climas do Mundo, para os meus alunos fazerem os gráficos termopluviométricos. Por acaso tens?
Agradecida
Maria
(prof de Geo)
Boa tarde.
O meu nome é Carlos Moucho e sou professor de Geografia do ensino básico e secundário.
Quero deixar aqui uma mensagem de apoio a esta iniciativa e à qualidade do trabalho desenvolvido. De facto, os blogues permitem trocas de informação e experiências que podemos aplicar em sala de aula, tornando-as mais apelativas e dinâmicas.
Deixo também, o endereço do meu Blog de Geografia, no sentido de potenciar essa partilha: http://www.globo-terrestre.blogspot.com.
Um abraço!
Obrigado Carlos.
Gostei muito do seu Blog. Parabéns!!!
Pedro Tildes
Parabéns pelo excelente trabalho realizado!
Olá, professor! Gostei muito das suas considerações sobre a importância do blog atualmente como ferramenta de aproximação entre professor/aluno/geografia. Sou blogueira novata. Meu endereço é http://www.showgrafia.blogspot.com. Além da extensão das minhas aulas, tenho o propósito de socializar propostas metodológicas. Na postagem de hoje, questiono sobre a escola do século XXI. Dá uma passadinha por lá e deixe o seu comentário. Com certeza irá contribuir muito para o meu estudo. Abraços, Profª Cida
Obrigado Cida. Apareça sempre…
olá, sou professora e adorei seu blog.
Olá gostei muito de seu blog, parabéns, gostaria de aproveitar o espaço para divulgar os meus também:
http://ensinodegeografiauenp.blogspot.com/
http://www.lugaresdaterra.blogspot.com/
Tenha um bom trabalho.
Também estou apostando no sucesso dos blogs principalmentalmente auxiliando os estudos escolares
A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer onde se vive para compreender e planejar o espaço onde se vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.
Francisco Xavier da Silva Telles (Pondá, Goa, 1860-Lisboa, 1930) é de
há muito um nome maior da Geografia portuguesa, não só por ter ocupado a
primeira cátedra de Geografia no ensino superior em Portugal, mas também
pelos trabalhos científicos que desenvolveu e pela influência do seu magistério.
Na passagem do primeiro centenário da criação da cátedra de Geografia
no Curso Superior de Letras, em Lisboa, em 1904, foi proposta à Direcção
da Associação Portuguesa de Geógrafos, por um grupo de sócios coordenado
por João Carlos Garcia, a comemoração do facto, através de uma série de
eventos que decorreram entre 25 e 27 de Novembro de 2004.
Para a constituição da Comissão Organizadora foram feitos convites
entre os mais jovens geógrafos dos diversos Departamentos de Geografia das
Universidades portuguesas, procurando captar vontades para um campo de
investigação pouco desenvolvido entre nós, o da Evolução do Pensamento
Geográfico.
Concordamos todos que, se a maior parte do público culto tem uma idéia mais ou menos exata do que são a biologia, a geologia, a economia ou a sociologia, o mesmo público não acompanha o progresso das ciências geográficas, quando não ignora sua existência. Para uns a geografia é confundida com narrativas de viajantes; um geógrafo é um explorador, a rigor um cartógrafo; traz de suas viagens narrativas agradáveis de ouvir-se, sobretudo se tem a habilidade de ilustrá-las com belas imagens. Para outros, talvez mais numerosos, a geografia é uma lembrança extremamente penosa de sua infância. Seu nome evoca listas indigestas de nomes de lugares ou dados numéricos, lições atrozes que somente os menos inteligentes e os mais obstinados de nossos condiscípulos chegavam a recitar razoavelmente. Os espíritos brilhantes, ao contrário, mostravam-se rebeldes. E ficamos satisfeitos quando nossos filhos recebem uma nota má porque não souberam de cor a lista das estações da Central do Brasil entre Rio e São Paulo, ou as altitudes exatas dos vulcões andinos; a fraqueza em geografia é uma espécie de teste de inteligência!
Portanto, na melhor das hipóteses, a geografia é tida como a irmã intelectual do turismo. Na pior elas hipóteses, a geografia é uma tortura gratuita imposta às crianças e pergunta-se como seres sensatos puderam tornar-se geógrafos! Se são corretos esses dois modos de ver, é claro que a geografia é inútil, quando não perigosa; é um absurdo ensiná-la, mais ainda praticá-la, e torna-se urgente fechar também os departamentos de geografia das faculdades de filosofia e instituições como o Conselho Nacional de Geografia! A menos que consigamos mostrar que a geografia contribui para o enriquecimento das mentes jovens e a sua formação. A menos também que possamos provar a sua utilidade num mundo onde toda e qualquer ciência é também uma técnica, onde toda pesquisa leva a dar um instrumento útil à coletividade. É mister, portanto, estabelecer o valor a geografia no ensino e determinar sua utilidade como moderno instrumento de trabalho.
Comecemos fixando a posição exata da geografia moderna, diante da importância quase exclusiva que atualmente se dá à memorização no ensino. Geógrafo algum deixará de condenar esta pseudo-geografia. Todavia, convém lembrar que a verdadeira pedagogia não deixa de recorrer às funções da memória. Estas só se desenvolvem na medida em que passaram por um treino inteligente, assim como acontece com todas as outras atividades psicológicas ou físicas. Também não se trata de oposição sistemática a qualquer ensino de memória, mas de oposição radical ao ensino exclusivamente baseado na memória e que a atravanca com um trambolho inútil. Nada se pode aprender sem esforço de memória e sem a aquisição de uma nomenclatura, por mínima que seja. 0 exercício de matemática pressupõe o conhecimento de certas fórmulas e, nesta aprendizagem, memória e inteligência foram ambas treinadas e desenvolvidas. 0 conhecimento da literatura exige que o aluno retenha não somente nomes de autores e de obras, mas dados cronológicos, sem os quais seria total a confusão. Assim como não se pode ter conhecimentos históricos sem adquirir uma sólida bagagem de datas e de fatos, não se poderia ter bom conhecimento geográfico sem uma base de nomenclatura. É apenas um ponte de partida, mas indispensável. Por fim, ainda no âmbito das preocupações utilitárias, não esqueçamos que a vida corrente requer de cada um de nós esse conhecimento mínimo de nomenclatura geográfica, que é, para a ciência geográfica, o que a tabuada de multiplicação é para a matemática: nomes de cidades, de rios, de montanhas, de produtos nacionais e estrangeiros, aquisições de nossa memória infantil de tal modo integradas em nós mesmos, que já nem nos lembramos de quando as adquirimos.
Muito interessante a noticia.
[…] Tildes no Blog Geographicae trouxe 4 motivos-chave para um professor se tornar um blogueiro: um novo canal de comunicação; material de apoio; melhoria de motivação e é barato! Alguns […]